de escrever aqui a última vez. Já lá se acumulam 4 longos anos desde que digitei a última letra neste blog. Quero-vos confessar uma coisa. Escrever deixa-me ansioso. Busco sempre a perfeição que nunca alcanço e isso frustra-me imenso. Escrever cansa-me. Escrever é trabalho para mim. Arte? Disso só tenho 1%, como diria, ou algo do género, Cesário Verde. Pois é, lá me lembrei deste escritor, afinal as aulas de Português sempre servem para alguma coisa.
Não sei o que escrever mais...esgotei as ideias e a pouca arte que me restava...
Agora lembrei-me...escrever no computador é traiçoeiro, às vezes dou cada erro que até me arrepio. Portanto, nesse sentido, se notarem alguma coisa diga-me por favor, com toda a frontalidade. Aceitarei com naturalidade os lapsos.
Enfim, a ver se volto a escrever aqui regularmente, nem que sejam palermices...ou melhor, ao contrário, nem que sejam coisas sérias e dignas de serem comentadas e escritas, porque de palermices está este blog cheio.
E porque continuo a escrever e a ser chato? Porque não guardo as minhas palavras para o meu diário mental? Sentirei alguma necessidade inata, porém tímida, de transmitir ideias surreais? Afinal, o que não é real? Aquilo que vemos é real? Aquilo que sentimos é real? Um cheiro, uma textura, uma cor, um som, um sabor...serão realidade ou consequências dela? Concordarão, trivialmente, que realidade é aquilo ou o quê que faz despertar os nossos 5 sentidos físicos. Essa é, talvez, a definição mais banal e mais bem aceite por qualquer pessoa. Mas eu vou mais além. Um pensamento é real? Pela definição tradicional claramente levará a uma resposta negativa. Mas, e se alargarmos um pouco mais o nosso conceito de realidade? Um pensamento não se sente, sim senhor, mas pensa-se. Ele existe na nossa cabeça, materializado sobe a forma de uma série de impulsos eléctricos do nosso cérebro. Epa estou com sono, vou-me calar, já viram que horas são?
Já nem sei o que estou para aqui a fazer...sinceramente, que vergonha. Que humilhação! Ireis-me desculpar...um dia...
terça-feira, fevereiro 22, 2011
Revisited #1
Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Já te disse isto hoje? E ontem, contei-te? Perco-me na minha própria repetibilidade sistemática, onde procuro arranjar maneira de te contar ...
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Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Pergunta-me se ainda és o meu fogo se acendes ainda o minuto de cinza se despertas a ave magoada que se queda na árvore do meu sangue Pe...