sexta-feira, janeiro 18, 2013
Tu III
Ao som da chuva que cai lá fora, relaxo neste recanto sentimental onde me abrigo. Tapo-me de silêncio, aquecendo-me com as memórias do pouco de vida que partilhámos, com os breves minutos que convivemos, onde trocámos olhares e gargalhámos juntos. Percebi mal os teus sinais, ou, compreendendo-os na perfeição, decidi iludir-me e abraçar uma realidade fantástica por mim criada. Um mundo à parte, irreal, cheio de sonhos e ambição. Sonhos acordados pela dilatação do coração em fúria e carregado de suor. A chuva continua a cair lá fora. Já é outra chuva, outra água. Já são outras as pingas divertidas que caiem contentes e seguem caminho. Aqui, eu, embrulhado em conjecturas parvas e falsas premissas, sou o mesmo. Não evoluí. Sinto-me estagnado nesse nosso tempo, nesse espaço tão nosso em que me perdi e que tu abandonaste. Sinto-me só. Sozinho, aqui, sem ti...
Revisited #1
Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Já te disse isto hoje? E ontem, contei-te? Perco-me na minha própria repetibilidade sistemática, onde procuro arranjar maneira de te contar ...
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Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Pergunta-me se ainda és o meu fogo se acendes ainda o minuto de cinza se despertas a ave magoada que se queda na árvore do meu sangue Pe...