Sem saber porquê, realizo que ainda aqui estás. Perdida, sem te ver, apenas sentindo-te. Porque forças a tua presença em mim? Porque insistes em voltar todas as noites assíduas de silêncio sôfrego de memórias? Memórias essas que trazem memórias que te trazem até mim.
quinta-feira, dezembro 17, 2020
quinta-feira, novembro 19, 2020
Random #20
Ao exacto vigésimo certinho, ainda tu. Porque dobro de um deca aleatório não satisfaz a silhueta de uma memória feliz agora desvanecida. A esta distância, que nada cura, espero pelo remédio reconciliador chamado tempo. Porém, resta a dúvida: será ele que vem e passa, ou somos nós que passamos e andamos?
domingo, agosto 09, 2020
Random #19
Sempre às voltas, entre o passado e o futuro planeado que já não o é. Entre memórias e desejos homogeneizados pelo tempo que nos afasta daquilo que podíamos ser. Será que fomos tudo aquilo que poderíamos ter sido, isto é, será que levámos todo o nosso potencial ao limite? Lutámos o suficiente ou fomos seduzidos pela cobardia fácil?
Aleatory #5
Ainda cá estou, como sempre nunca deixei de estar, no mesmo lugar, esse que ambos explorámos sozinhos. A que horas lá?
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Já te disse isto hoje? E ontem, contei-te? Perco-me na minha própria repetibilidade sistemática, onde procuro arranjar maneira de te contar ...
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Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Pergunta-me se ainda és o meu fogo se acendes ainda o minuto de cinza se despertas a ave magoada que se queda na árvore do meu sangue Pe...