E por que razão hei-de negar a inevitabilidade do acaso feliz que me fez conhecer-te? Não! Não o vou esconder. Mesmo que o quisesse fazer, seria tarde de mais, já te mostrei, não há volta a dar. Bem ou mal, está feito. Já sabes de tudo! Porque o 'tudo' de que falo pode ser muito pequeno, e é, sem dúvida, mas refiro-me ao potencial armazenado e bem comprimido do que pode vir a ser. Arriscas-te a detonar esta bomba atómica de sentimentos coloridos e agitados? Aqui fica o desafio!
terça-feira, setembro 24, 2013
terça-feira, setembro 03, 2013
Nada
Antes de saíres, lembra-te daquilo que nunca fomos e sente saudades desse futuro hipotético. Depois de bateres com a porta, lembra-te que ela não se abre aí desse lado. Depois, bem depois, muito depois, quando já lá estiveres no fundo e olhares para trás, tudo te parecerá inverosímil e duvidarás do que não viveste. Questionarás as oportunidades que tivemos e os sonhos esboçados na tela partilhada da comunhão eternamente prometida. Tudo te surgirá frágil e longínquo da memória imediata. Ficará contigo um rasto de sonho mal calcado pelo fraco desejo de o tornar real. No final, nada existirá, nada se passou. Nada, de todo, restou! Mas...basta uma palavra, uma só palavra, para esvaziares este vazio e o encheres de coisas que ocupem memórias e sentimentos. Basta uma só acção da tua parte para voltarmos a andar às cotoveladas com as emoções e os sorrisos, e aos empurrões por entre as conversas e a partilha. Não te escondas, eu sei que aí estás. Agora, pára e pensa nessa acção e nessa palavra...será que não sabes do que estou a falar?
domingo, setembro 01, 2013
Dívidas
Se te lembrares de mim, que te dê a vontade de me veres fora dos teus pensamentos. Que te dê a vontade de correr até mim para me abraçares. Nesse momento, eu estarei de braços abertos para te devolver o abraço que me dás. Nesse momento, ficamos quites, não devemos nada um ao outro. Tu deste-me, eu dei-te de volta. Se quiseres permanecer neste equilíbrio dormente e responsável, força! Eu, por mim, quero estoirar toda a felicidade contigo, gastar os risos, consumir alegria até não poder mais, empenhar-me de abraços e beijos e olhares e noites sem fim. Quero contrair obrigações de paixão e intimidade. Contigo, arruíno-me de amor, mas sempre e só contigo. Contigo endivido-me para a vida e esfarrapo-me completamente. Vai uma aposta?...
Revisited #1
Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Já te disse isto hoje? E ontem, contei-te? Perco-me na minha própria repetibilidade sistemática, onde procuro arranjar maneira de te contar ...
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Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Pergunta-me se ainda és o meu fogo se acendes ainda o minuto de cinza se despertas a ave magoada que se queda na árvore do meu sangue Pe...