Antes de saíres, lembra-te daquilo que nunca fomos e sente saudades desse futuro hipotético. Depois de bateres com a porta, lembra-te que ela não se abre aí desse lado. Depois, bem depois, muito depois, quando já lá estiveres no fundo e olhares para trás, tudo te parecerá inverosímil e duvidarás do que não viveste. Questionarás as oportunidades que tivemos e os sonhos esboçados na tela partilhada da comunhão eternamente prometida. Tudo te surgirá frágil e longínquo da memória imediata. Ficará contigo um rasto de sonho mal calcado pelo fraco desejo de o tornar real. No final, nada existirá, nada se passou. Nada, de todo, restou! Mas...basta uma palavra, uma só palavra, para esvaziares este vazio e o encheres de coisas que ocupem memórias e sentimentos. Basta uma só acção da tua parte para voltarmos a andar às cotoveladas com as emoções e os sorrisos, e aos empurrões por entre as conversas e a partilha. Não te escondas, eu sei que aí estás. Agora, pára e pensa nessa acção e nessa palavra...será que não sabes do que estou a falar?
terça-feira, setembro 03, 2013
Revisited #1
Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Já te disse isto hoje? E ontem, contei-te? Perco-me na minha própria repetibilidade sistemática, onde procuro arranjar maneira de te contar ...
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Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Pergunta-me se ainda és o meu fogo se acendes ainda o minuto de cinza se despertas a ave magoada que se queda na árvore do meu sangue Pe...