segunda-feira, setembro 20, 2021

Random #23


Por essa razão peregrina de não te querer largar para a possibilidade arbitrária de te perder, prendo-te a mim, atido de egoísmo ingénuo, sem me aperceber que já não existes aqui. Antes, ainda assim, permanece uma memória vaga quase em forma absoluta de ti, embaraçada com atilhos de momentos em linhas serpenteadas até ao primeiro de todos. Tão imperiosa imagética que pareces tu que lá estás, ainda, sublime, em suspiros cinestéticos intervalados com olhares enfim vistos e entre palavras por fim nunca ditas, num fuso enrolado de passado e tempo.

Aleatory #5

Ainda cá estou, como sempre nunca deixei de estar, no mesmo lugar, esse que ambos explorámos sozinhos. A que horas lá?