Ainda sinto os vincos suaves que o teu corpo deixou no meu. Ainda sinto o doce aroma da tua respiração acelerada nos momentos em que me beijavas com desejo ofegante. Ainda perduram estas memórias e sentimentos que parecem longínquos no tempo subjectivo. Agarro-me a eles. Tento fazer deles os prisioneiros absurdos e, sem piedade, faço deles meus escravos eternizados. Chicoteio-os com a trela da saudade, obrigando-os a fazerem-me sentir o mesmo que sentia quando estava contigo. Contudo, por mais que os obrigue, nada se comparará, jamais, a ti, à fonte da beleza essencial e da maravilha. Nem com a nostalgia nem com a recordação intencional e consciente, consigo simular tudo o que senti sempre que estivemos juntos. Não me interessa sentir por recordação, mas antes sentir-te pela presença física do teu corpo nas minhas mãos e dos teus lábios demolhados nos meus. Sim, é isto que ainda quero...
quinta-feira, novembro 14, 2013
Revisited #1
Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Já te disse isto hoje? E ontem, contei-te? Perco-me na minha própria repetibilidade sistemática, onde procuro arranjar maneira de te contar ...
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Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Pergunta-me se ainda és o meu fogo se acendes ainda o minuto de cinza se despertas a ave magoada que se queda na árvore do meu sangue Pe...