Por via das dúvidas, retoco-te os lábios com um suave beijo ao de leve que afugenta a cobardice de não te beijar por timidez. Toco-te na face para saber se és real. És deveras real, verdade absoluta; tautologia até. És veracidade que se repete em mim, axioma que se espelha e projecta pelos recantos fracamente lógicos da minha razão. Abraço-te o aroma do corpo abrasado pelo desejo rejeitado que evitas a todo o custo. E eu também, mereces que te confesse. Quero sentir-te. E agora, aqui perto de ti, encho-me de coragem, fixo-me no teu olhar profundo e segredo-te que gosto de ti. E gosto mesmo...
terça-feira, janeiro 21, 2014
Aleatory #5
Ainda cá estou, como sempre nunca deixei de estar, no mesmo lugar, esse que ambos explorámos sozinhos. A que horas lá?

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Já te disse isto hoje? E ontem, contei-te? Perco-me na minha própria repetibilidade sistemática, onde procuro arranjar maneira de te contar ...
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Ao som da chuva que cai lá fora, relaxo neste recanto sentimental onde me abrigo. Tapo-me de silêncio, aquecendo-me com as memórias do pouco...
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Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...