" Não me perguntes,
  porque nada sei 
  Da vida,
  Nem do amor,
  Nem de Deus,
  Nem da morte.
  Vivo,
  Amo,
  Acredito sem crer,
  E morro, antecipadamente
  Ressuscitando.
  O resto são palavras
  Que decorei
  De tanto as ouvir.
  E a palavra
  É o orgulho do silêncio envergonhado.
  Num tempo de ponteiros, agendado,
  Sem nada perguntar,
  Vê, sem tempo, o que vês
  Acontecer.
  E na minha mudez
  Aprende a adivinhar
  O que de mim não possas entender. "
 (Miguel Torga)
terça-feira, janeiro 21, 2014
Aleatory #5
Ainda cá estou, como sempre nunca deixei de estar, no mesmo lugar, esse que ambos explorámos sozinhos. A que horas lá?
 
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Ao som da chuva que cai lá fora, relaxo neste recanto sentimental onde me abrigo. Tapo-me de silêncio, aquecendo-me com as memórias do pouco...
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Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Ainda te amo ou será mero hábito teimoso isto que sinto? Um pouco de ambos, quiçá; tudo de cada um, porventura...
 
