E porque não,
voltar atrás no tempo,
(que cliché...)
para nos trazermos,
tal como éramos,
tal como fomos,
de volta,
ao presente absoluto?
Quero-te de novo,
como nunca tive,
como jamais te terei.
Enfim,
como jamais te terei.
Enfim,
quero esse passado
transladado para o instante do agora
e ressuscitado pela esperança divina
de ainda me quereres um bocadinho.
Apenas um naquinho de quase nada bastava
para correr até ti num veloz piscar de olhos.
Para ti corro sempre,
como um tonto
(tal como me apelidavas de forma justa mas carinhosa)
que corre atrás de um arco-íris de amor
na ilusão sem pés nem cabeça de o conseguir roubar
só para mim.
só para mim.