Até podia mentir-te, pois podia. Era numa boa que te mentia. Mas para quê? Para que estupidez derradeira? Cansa-me mais mentir-te do que confessar-te. Tenho saudades das tuas sardas; nem com uma fiquei para recordação, nem daquelas mais clarinhas que quase não se notam. E pronto, era isto! Assumo, de peito aberto cheio de orgulho, que sou um preguiçoso terrível. Fazeis-me falta, tu e as tuas sardas.
terça-feira, julho 01, 2014
Aleatory #5
Ainda cá estou, como sempre nunca deixei de estar, no mesmo lugar, esse que ambos explorámos sozinhos. A que horas lá?

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Ao som da chuva que cai lá fora, relaxo neste recanto sentimental onde me abrigo. Tapo-me de silêncio, aquecendo-me com as memórias do pouco...
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Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Ainda te amo ou será mero hábito teimoso isto que sinto? Um pouco de ambos, quiçá; tudo de cada um, porventura...