Pois é, parece que sim; há hábitos que nunca mudam, nem os bons, nem os maus hábitos; nem sequer aqueles ligeiros que se praticam sem por eles darmos a merecida conta. Serão assim tão inconscientes estes de que falo? Ou serão apenas puros recalcamentos que tentamos forçar, esses tais que nos habitam e que nem eu, nem tu, queremos admitir de forma clara um ao outro? Mas calma, menti, perdoa-me a imprecisão. Não me custa admitir-te nos meus pensamentos, nem mesmo nos mais conscientes e sóbrios. Não! Continuo a querer-te, a desejar-te; penso-te todos os dias sem excepção, de propósito; admito-te a mim próprio e ao Mundo, porque não? Porque te conto às estrelas da mesma forma que as conto sempre que não estás. Porque por mais que conte, por mais infinitas que elas sejam perante a minha pequenez mortal, haverá sempre uma a faltar-me. Exacto, nem mais. Tu. Custa-me habituar à vaga cintilante que deixaste em mim.
terça-feira, janeiro 20, 2015
Revisited #1
Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
-
Já te disse isto hoje? E ontem, contei-te? Perco-me na minha própria repetibilidade sistemática, onde procuro arranjar maneira de te contar ...
-
Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
-
Pergunta-me se ainda és o meu fogo se acendes ainda o minuto de cinza se despertas a ave magoada que se queda na árvore do meu sangue Pe...