terça-feira, janeiro 02, 2024

Aleatory #3

Ainda aí estás? Para que saibas, eu sempre aqui fui. Sou-te aqui sempre. E amanhã também. E depois não será excepção.



quarta-feira, setembro 13, 2023

Aleatory #2


 Ainda não te encontrei ou já te perdi na ignorância de julgar nunca ter-te encontrado?

segunda-feira, janeiro 23, 2023

Random #30

 

Estarei feliz? E, mesmo estando, por que razão continuo incansavelmente a tentar preencher este vazio que nos deixámos em mim?

terça-feira, maio 31, 2022

Noite

 


Ainda agora lhe perguntei por ti, de quem eu não esqueci. Longe da vista, demasiado próximo do coração. Todos os sinais são explosões de esperança bamba. E, assim, lá vou indo procurando, de falso em falso alarme, por ti. Já não voltas?

domingo, maio 15, 2022

Castiço

 


Não é engraçado, não é? Que por aqui ainda andes depois de todos estes anos.

Sorri, aguenta, espera!


quinta-feira, maio 12, 2022

Random #29

 

Deixem-se de tretas. Quem quer, cria tempo. Quem não quer, não o tem. É tão clarividente, quase axiomático. Ainda assim, hoje não posso. Hoje o tempo está sem mim. Talvez no amanhã tenha um bocadinho para mim.

segunda-feira, maio 02, 2022

sexta-feira, abril 08, 2022

Random #27

 


Porque não queremos ou não precisamos? Porque poder, podemos. Não querendo, a questão deixa de existir.

quarta-feira, março 30, 2022

sexta-feira, dezembro 10, 2021

Random #25

Está na hora de acordar, abrir os olhos, olhar e ver! O pior cego é aquele que se recusa a fazer todas estas coisas mantendo sãs cada uma destas habilidades. Assim, o pior cego não é, portanto, aquele que é, mas aquele que se mantém podendo não o ser.

segunda-feira, novembro 01, 2021

Random #24




Aparentemente, é o que parece ser. Parecendo o que não é, é o que não parece. Aparentemente, e ao fim e ao cabo, além de parecer o que é, parece ser também qualquer outra coisa. Ou não? Fiquei confuso agora.

segunda-feira, setembro 20, 2021

Random #23


Por essa razão peregrina de não te querer largar para a possibilidade arbitrária de te perder, prendo-te a mim, atido de egoísmo ingénuo, sem me aperceber que já não existes aqui. Antes, ainda assim, permanece uma memória vaga quase em forma absoluta de ti, embaraçada com atilhos de momentos em linhas serpenteadas até ao primeiro de todos. Tão imperiosa imagética que pareces tu que lá estás, ainda, sublime, em suspiros cinestéticos intervalados com olhares enfim vistos e entre palavras por fim nunca ditas, num fuso enrolado de passado e tempo.

segunda-feira, setembro 06, 2021

Precisamos de falar


Precisamos mesmo, ou já disseste tudo com essa interrogação? Com esta pergunta, eu acabei de nos responder.

segunda-feira, julho 05, 2021

Random #22

 


E porque não usar, efectivamente, consoantes mudas? De facto, as aparências iludem se nos deixarmos iludir. Resistiremos ao vil comodismo de as ignorar em símbolos escritos? Quero-vos, oh raízes etimológicas. Deixem-se ficar em corpo presente. Caluda optimal! Satisfação gráfica não é opção, é prazer voluptuoso. Venham elas!

quinta-feira, dezembro 17, 2020

Random #21


 

Sem saber porquê, realizo que ainda aqui estás. Perdida, sem te ver, apenas sentindo-te. Porque forças a tua presença em mim? Porque insistes em voltar todas as noites assíduas de silêncio sôfrego de memórias? Memórias essas que trazem memórias que te trazem até mim.

quinta-feira, novembro 19, 2020

Random #20

 


Ao exacto vigésimo certinho, ainda tu. Porque dobro de um deca aleatório não satisfaz a silhueta de uma memória feliz agora desvanecida. A esta distância, que nada cura, espero pelo remédio reconciliador chamado tempo. Porém, resta a dúvida: será ele que vem e passa, ou somos nós que passamos e andamos?

domingo, agosto 09, 2020

Random #19

 


Sempre às voltas, entre o passado e o futuro planeado que já não o é. Entre memórias e desejos homogeneizados pelo tempo que nos afasta daquilo que podíamos ser. Será que fomos tudo aquilo que poderíamos ter sido, isto é, será que levámos todo o nosso potencial ao limite? Lutámos o suficiente ou fomos seduzidos pela cobardia fácil?

quinta-feira, maio 09, 2019

Random #18

Sinto-me sozinho. E estar sozinho não é estar com ninguém. É estar sem ti. Mais do que sentir a tua falta, ela realiza-se em mim todos os dias e por aqui fica insistentemente.

sábado, março 24, 2018

Random #17


Se puxar pelo absurdo, ainda consigo lembrar-me de ti. Restos mnésicos amortalhados pela distância do olhar.

Aleatory #3

Ainda aí estás? Para que saibas, eu sempre aqui fui. Sou-te aqui sempre. E amanhã também. E depois não será excepção.