Quanto vale um silêncio? Quanto vale a fugaz distância da ausência do teu olhar longínquo? Ouço sempre. Desde que nos afastámos continuo a ouvir-te como um eco perturbante que deambula nos espaços vazios dos meus momentos mortos. Continuo a querer-te. Como nunca e sempre te quis. A memória do teu último adeus, sopra-me suave à recordação ténue e meiga que ficou desse momento. Não me posso queixar. Foi uma despedida digna de nós. Quero encontrar-te de novo, um dia destes. Esse dia chegará, eu sei e tu também. Quanto vale este silêncio? Vale a esperança. A esperança de nos revermos e nos tocarmos de novo, como garantia de que, de facto, o reencontro aconteceu...
quarta-feira, abril 24, 2013
Revisited #1
Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Já te disse isto hoje? E ontem, contei-te? Perco-me na minha própria repetibilidade sistemática, onde procuro arranjar maneira de te contar ...
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Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Pergunta-me se ainda és o meu fogo se acendes ainda o minuto de cinza se despertas a ave magoada que se queda na árvore do meu sangue Pe...