Nunca se esquece um amor.
Os amores não se esquecem, adormecem-se.
Os amores não se escondem guardam-se.
Os amores não se apagam, substituem-se por outros amores.
Por melhores amores, outros nem tanto,
Por amores diferentes, outros estranhos.
Por loucos, malditos, vagabundos, efémeros, eu sei lá...
E agora, como se substitui um amor?
Como se troca de amor sem se morrer no entretanto do silêncio ousado?
Não se substitui um amor sem morrer.
É necessário fechar os olhos e chorar,
Sentir a falta e o vazio,
E o exagero do fim do mundo aparente,
A angústia que desperta o sono,
A saudade do que nunca aconteceu,
Das promessas agora rompidas,
Dos olhares desviados da felicidade deslavada de sabor.
Dos erros inconscientes, das palavras mal ditas, dos beijos mal dados,
Ui, de tanta coisa mais...
E depois deste resumo,
Que explode por entre rasgos de memórias
Que estilhaçam o coração com insistência,
É preciso cair e morrer,
Para finalmente ressuscitar,
Para um novo amor amar,
E voltar, assim, a viver!
A saudade do que nunca aconteceu,
Das promessas agora rompidas,
Dos olhares desviados da felicidade deslavada de sabor.
Dos erros inconscientes, das palavras mal ditas, dos beijos mal dados,
Ui, de tanta coisa mais...
E depois deste resumo,
Que explode por entre rasgos de memórias
Que estilhaçam o coração com insistência,
É preciso cair e morrer,
Para finalmente ressuscitar,
Para um novo amor amar,
E voltar, assim, a viver!