quarta-feira, maio 28, 2014
Moments #7
Ainda te amo ou será mero hábito teimoso isto que sinto? Um pouco de ambos, quiçá; tudo de cada um, porventura...
terça-feira, maio 27, 2014
Random #6
Deixem-me que vos conte uma estória. Era uma vez uma estória, essa tal estória que vos quero contar, que se esqueceu de acontecer e um conto que deixou de saber contar. A certa altura, ambos encontram-se e vira-se a estória curiosa - Oh conto, o que contas? - e ele responde - Perdi-me nas contas, embrulhei-me com as operações e agora pouco tenho a contar. E tu, que é feito de ti? - De mim nada é feito, já não há esperança para mim, esqueci-me de me acontecer, imagina lá tu! - E assim se passou uma tarde extravagante entre uma estória amnésica e um conto com um debilitado cálculo mental.
segunda-feira, maio 26, 2014
Quote #18
"...my
goodness don't you remember when you went first to school. You went to
kindergarten and in the kindergarten the idea was to push along so that you could
get to the first grade, and then push along so that you could get to
second grade, third grade, so on going up and up then you went to hight
school and this was a great transition in life and now the pressure
has been put on, you must get ahead, you must go up the
grade and
finally be good enough to go to college. And then when you
get to college
you still going step by step, step by step, up to the
great moment
when you are ready to go out to the world. And when
you get out
into this famous world, comes the struggle for
success in
profession or business. And again there seems to be a ladder before
you, something
for each you're reaching all the time. And then,
suddenly, when
you are about 40 or 45 years old, in the middle of
life, you wake
up one day and say "Huh? I've arrived". And by Joe I feel
pretty much
the same as I always felt. In fact I'm not so sure that I
don't feel a
little bit cheated. Because, you see, you were fooled.
You're always
living for somewhere where you weren't. And while, as I said it is of
tremendous use for us to be able to look ahead in this way and to
plan, there is no use planning for a future, which when you get to it
and it becomes a present you won't be there, you will be in some
other future which hadn't yet arrived. And so, in this way, one is
never able actually to inherit and enjoy the fruits of ones actions.
You can't live at all unless you can live fully now..."
sábado, maio 24, 2014
Moments #6
Lembraste quando na estação de comboios esperávamos por um que me levasse e, de mãos dadas, apertávamos com esmagadora força a incerteza que o futuro para nós guardava? Lembraste de eu te olhar e te dizer que não te queria perder? Lembraste de me olhares e me dizeres que não me querias perder? Por que razão partilhámos este querer tão inofensivo e ao mesmo tempo tão terrivelmente assustador? Por que razão demos as mãos? Eu parti, nessa carruagem que acabou por me levar e que nunca mais me trouxe de volta a ti. O mais curioso é que foste tu própria que me levaste até ao infortúnio apeadeiro e nele me fizeste companhia até ao derradeiro adeus. Estivemos juntos até à última, até onde e quando pudemos estar.
Obrigado.
Obrigado.
sexta-feira, maio 23, 2014
Moments #5
Digo-te aqui e agora, sem tretas, sem rodeios, sem merdas nenhumas: faltas-me, fazes-me falta, sinto a tua falta...tenho saudades tuas, bolas! E porquê? Porque te gosto, te adoro, te amo, te quero; te, é sempre te, sempre "te qualquer coisa"...
quarta-feira, maio 21, 2014
Random #5
- Como posso saber se alguém, particularmente em específico, me ama e pensa em mim? Ou se, no mínimo, gosta de mim, se preocupa comigo?
- Simples, esperar é a solução. Quem ama procura, quem não ama, não procura. Com isto não digo que fiques parado feito parvo à espera que algo brote do imprevisto. Quero com isto dizer que deves fazer a tua parte, tomar a iniciativa e procurar; mostra intenção, interesse. Mostra só, não te dês, não te vendas, não compres nem exijas.
- Amar equivale, então, a procurar!?
- Certo, chegaste lá.
- Resta-me, porém, uma dúvida: isso do esperar...esperar até quando?
- De igual e simples modo se obtém uma solução para essa questão. Diz-me, ainda continuas à espera?
- Sim continuo! E então?
- Aí tens a tua resposta...
terça-feira, maio 20, 2014
domingo, maio 18, 2014
segunda-feira, maio 12, 2014
Moments #2
Bem ou mal, muito ou pouco, ainda penso em ti...Recordo o princípio e o fim, subtraio o último ao primeiro e obtenho um balanço positivo. Tudo é caminho. Tu foste o meu caminho de outrora...contigo caminhei, a teu lado e, assim, avancei e conheci-me. Evoluí, aprendi contigo; aprendi sobretudo que é impossível mudar alguém, por mais que nos esforcemos, por mais que esperemos, por mais que amemos, com toda a força e genuinidade que existe em nós, há pessoas que simplesmente não nos amam de volta e nem sequer se preocupam ou nos respeitam. Não é esta uma realização absurdamente simples?! Não é, claro, o fim do mundo, não, não é mesmo, de todo! Ninguém morre de amor, essa doença não existe. Mas dói e custa. Custa os olhos da cara de tanto chorar, custa a memória insistente que teima em recorda-se a si própria, custa a ausência de um abraço; não de qualquer abraço, mas do teu abraço, do teu beijo. Custa a falta do teu amor que, em boa verdade, nunca existiu. É em momentos como este, sob o qual escrevo este pequeno desabafo, que dá vontade de voltar a trás; mesmo que tudo se voltasse a repetir tim-tim por tim-tim, mesmo que me rejeitasses de novo e me abandonasses à tua eterna espera, valeria a pena ter-te de novo nos meus braços e o sabor dos teus lábios no canto da minha boca, tal como me foram permitidos em momentos de então! E agora, agora não me apetece escrever mais; o que te dei é teu, o resto fica para mim, deixa-me apenas sentir...
quarta-feira, maio 07, 2014
Random #4
Quantos queres? Sonhos, quantos queres? Vá, diz lá, quantos vão ser desta vez? Atreve-te, manda um número ao ar e deixa-o voar até às estrelas que nunca estão próximas. Não queres dizer? Ah, um de cada vez, é isso? Parece-me bem. Pode ser, é bom, é sensato, é castiço. Mas por que sonho havemos de começar? hã? Não ouvi bem, desculpa, podes repetir? Pelo primeiro? Pois, pelo primeiro terá sempre que ser, ou haverá outra possibilidade que neste momento não consigo alcançar de forma inteligível? Vamos lá então. Mas espera, qual é mesmo o primeiro sonho que havíamos combinado? Ah! sim, esse mesmo...toca lá a acordar então!
terça-feira, maio 06, 2014
Random #3
- Como é que consegues? Como é que consegues ainda escrever, sabendo que ela anda ao deus-dará nos braços de outrem?
- Não há nada que eu possa fazer para contrariar a realidade. Nem tão pouco me quero iludir com uma alternativa. Tudo o que escrevo, já o sabes, ou é sobre ela, ou é para ela. Assim, ela está sempre comigo, na minha escrita, à espreita em cada canto de cada parágrafo travado. Foi esta a forma que eu encontrei para a viver todos os dias em que ela me faz falta. Em todos esses dias, acredita, abro-me ao mundo e distribuo palavras que torneiam o seu corpo que ainda tenho em memória. Replico momentos, projecto outros tantos num futuro sintético que ao passado pertence. Volto a sentir e a chorar, rio-me de novo, gargalho também, agora sozinho, porém. Assim abraço, com força, a sua terrível e maciça ausência que me esmaga até à unidimensionalidade irreversível. E com as palavras a encontro e reconheço. Nestas palavras eu a eternizo e a idolatro à distância, a mesma que separa os deuses dos meros mortais onde me incluo. Ao escrever-lhe vivo de novo para ela. Ao escreve-la, ela vive de novo dentro de mim...
Revisited #1
Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
-
Já te disse isto hoje? E ontem, contei-te? Perco-me na minha própria repetibilidade sistemática, onde procuro arranjar maneira de te contar ...
-
Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
-
Pergunta-me se ainda és o meu fogo se acendes ainda o minuto de cinza se despertas a ave magoada que se queda na árvore do meu sangue Pe...