segunda-feira, maio 12, 2014

Moments #2

Bem ou mal, muito ou pouco, ainda penso em ti...Recordo o princípio e o fim, subtraio o último ao primeiro e obtenho um balanço positivo. Tudo é caminho. Tu foste o meu caminho de outrora...contigo caminhei, a teu lado e, assim, avancei e conheci-me. Evoluí, aprendi contigo; aprendi sobretudo que é impossível mudar alguém, por mais que nos esforcemos, por mais que esperemos, por mais que amemos, com toda a força e genuinidade que existe em nós, há pessoas que simplesmente não nos amam de volta e nem sequer se preocupam ou nos respeitam. Não é esta uma realização absurdamente  simples?! Não é, claro, o fim do mundo, não, não é mesmo, de todo! Ninguém morre de amor, essa doença não existe. Mas dói e custa. Custa os olhos da cara de tanto chorar, custa a memória insistente que teima em recorda-se a si própria, custa  a ausência de um abraço; não de qualquer abraço, mas do teu abraço, do teu beijo. Custa a falta do teu amor que, em boa verdade, nunca existiu. É em momentos como este, sob o qual escrevo este pequeno desabafo, que dá vontade de voltar a trás; mesmo que tudo se voltasse a repetir tim-tim por tim-tim, mesmo que me rejeitasses de novo e me abandonasses à tua eterna espera, valeria a pena ter-te de novo nos meus braços e o sabor dos teus lábios no canto da minha boca, tal como me foram permitidos em momentos de então! E agora, agora não me apetece escrever mais; o que te dei é teu, o resto fica para mim, deixa-me apenas sentir...


Revisited #1

  Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...