Tenho ciúmes de ti. Por seres tu e acompanhares-te a ti própria sempre. Invejo-te a companhia. Também queria estar contigo, tal como estás sempre contigo própria. Cobiço-te a alma e o corpo. Quero roubar-te de ti própria. Ai...mas não consigo. Tu própria és tu. Subtraí-la de ti seria diminuir-te à inexistência de uma singularidade persistente. Cedo. Aceito-te a ti e a ti própria, desejo-vos a ambas, como uma única. És a tua existência plural de significado em mim, como uma iluminação de saber consciente que me desperta a curiosidade infantil de te querer e de te absorver como uma esponja em secura. Tenho sede. Quero beber de ti, o meu elixir de uma felicidade engraçada, subjectivamente engendrada em função da necessidade que tenho de ti. Procuro-te, assim, ansioso, neste árido deserto em que se tornou o meu viver desde que partiste. Espero-te, estarei aqui quando voltares.
segunda-feira, março 25, 2013
Aleatory #5
Ainda cá estou, como sempre nunca deixei de estar, no mesmo lugar, esse que ambos explorámos sozinhos. A que horas lá?

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Ao som da chuva que cai lá fora, relaxo neste recanto sentimental onde me abrigo. Tapo-me de silêncio, aquecendo-me com as memórias do pouco...
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Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...
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Ainda te amo ou será mero hábito teimoso isto que sinto? Um pouco de ambos, quiçá; tudo de cada um, porventura...