- E agora, o que fazemos?
- Deixamo-nos estar à espera que o destino se concretize sobre nós. Quer queiramos, quer não, se não tiver escrito nas estrelas, nós jamais existiremos. É mandatório que esteja escrito nas estrelas.
- E o livre-arbítrio, não acreditas nele? Achas que o destino de cada um nós é-nos talhado à nascença, ou melhor, no momento da concepção?
- O livre-arbítrio existe na mesma; nós só temos acesso à sua concretização particular que ocorre em cada um dos sucessivos instantes que nos vão acontecendo. Esses instantes vividos, pertencem todos ao presente, porque só o presente existe; tudo o resto são memórias e especulações, recordações e desejos.
- Não entendo então!
- Alguém entende?