segunda-feira, janeiro 28, 2013
Sonhos
Sonho com essa realidade parva de um dia te ter. Quão saudável este sonho não é? Não é nada, é doença, é vírus que contamina a alma com esperança mortalmente corrosiva. Apercebo-me dessa estupidez de sentimentos aleatórios que giram em torno de ti e te elevam nos parâmetros da amizade, quando volto a uma realidade, aquela onde ambos nos encontrámos e nos conhecemos. Outras existem, por mim criadas, que se desenvolvem de forma paralela, que reflectem os sonhos que tinha para nós. Sonhos infantis, inocentes e sonhados em cima do joelho. Não fazem sentido, nunca fizeram. São abortos abstractos das minha mente em apuros, remedeios para um futuro rápido que surgiu como consequência dos sentimentos que brotaram de uma erva daninha. Em qual destas realidades pretendo viver, nas criadas por mim ou, inevitavelmente, nas criadas para mim? Fará assim tanta diferença, para já? Julgo que não. Venham eles, os sonhos.
Aleatory #5
Ainda cá estou, como sempre nunca deixei de estar, no mesmo lugar, esse que ambos explorámos sozinhos. A que horas lá?

-
Já te disse isto hoje? E ontem, contei-te? Perco-me na minha própria repetibilidade sistemática, onde procuro arranjar maneira de te contar ...
-
Ao som da chuva que cai lá fora, relaxo neste recanto sentimental onde me abrigo. Tapo-me de silêncio, aquecendo-me com as memórias do pouco...
-
Não te vi mais, mas sinto-te todos os dias no alto-relevo da tatuagem que esculpiste em mim. Não há dor nem cor. Há-te. Tu hás em mim em f...